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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

5ª Atividade - Barreiras de Aprendizagem


Removendo barreiras para a aprendizagem na organização do atendimento educacional escolar

Dentre as inúmeras barreiras existentes para o atendimento escolar de alunos com deficiência, as mais significativas são de cunho atitudinal a frente à diversidade.
As barreiras atitudinais não se removem com determinações superiores. Dependem de reestruturações perspectivas e afetivo-emocionais que interfiram nas predisposições de cada um de nós, em relação à alteridade.
A organização do atendimento educacional escolar, inspirado no paradigma da inclusão, implica a remoção das barreiras atitudinais frente à diferença e, também:
No currículo e nas adaptações curriculares; na formulação do currículo deve-se responder algumas indagações como: por que ensinar?, o que e quando ensinar?, como ensinar?, que, como, quando avaliar?. As adaptações curriculares de acesso ao currículo são referentes à previsão e provisão de recursos técnicos e materiais e à remoção de barreiras que impedem a alguns alunos o acesso as experiências bem sucedidas de ensino-aprendizagem;
Na avaliação contínua do trabalho; a avaliação do trabalho da instituição social escola deve ser continua e permanente, como rotina, inserida no projeto político-pedagogico. Estabelecer semanalmente, com a comunidade escolar para avaliação do trabalho realizado e delineamento das ações futuras, trata-se de prática saudável e urgente;
Na intervenção psicopedagógica; a intervenção pedagógica inclui além das adaptações curriculares, ações de apoio especifico a serem oferecidos aos alunos, individualmente ou em pequenos grupos;
Na qualificação da equipe de educadores; a qualificação da equipe escolar inclui, além dos professores, a direção da escola e todos o que nela trabalham na infra-estrutura. A qualificação pode ser em serviço ou em cursos presenciais ou à distancia;
Em recursos materiais; existe ainda escassez de material a ser trabalhado com os alunos, e com os avanços da tecnologia muito dos profissionais não sabem utiliza os equipamentos como exemplo o computador;
E uma nova concepção do especial em educação; a proposta e remover as barreiras para aprendizagem, particularmente na organização do atendimento educacional.
Entendemos que com esse objetivo, poderemos contribuir, definitivamente, para a tão desejada escola de boa qualidade para todos: a escola inclusiva.
Assim sendo, gostaríamos que você como professor descrevesse aqui, situações que você vivenciou em sala de aula sobre Barreiras de Aprendizagem e como foi feito para que a situação fosse resolvida. Bom trabalho!

11 comentários:

  1. Antônia Eliana

    Como professora, vivencio muitas situações, consideradas "Barreiras de Aprendizagem", Como desinteresse do aluno, infrequência, desmotivação, baixa estima, agressividade, no entanto, sabemos que isso ocorre, na maioria ou se não em todas as instituições escolares, em algumas como agravantes maiores. Mas se tratando em inclusão é difícil, por exemplo, você não ter uma especialização adequada e ter que ensinar um surdo-mundo, ou alguém quem teve outros distúrbios, os quais o professor não conhece á causa e não sabe como lidar.
    É importante que o professor conheça o mínino possível as causas do problema, e passe realmente a incluir aquele aluno na sala, e não só fazer de conta, pois é aluno, tão quanto os outros, por isso necessita da mesma atenção dada aos demais.
    Acredito que o Brasil, só terá uma educação uma educação, ensino de qualidade, quando realmente fizerem políticas públicas pensando no brasileiro, não só em si próprios ou com uma minoria.
    Como educadora, procuro fazer meu trabalho pautado no compromisso, dedicação, vivência e bom exemplo e amor.

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  2. Os distúrbios de aprendizagem são assuntos complexos e polêmicos, bem, como temas urgentes para a remoção de barreiras para a organização educacional escolar.
    Como educadora vivencio os mesmos problemas que meus colegas em relação às barreiras de aprendizagem.
    Os professores são os mais importantes no processo de identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e psicopedagogos.
    Em relação ao meu dia a dia procuro observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades e é assim conversar com os alunos com compromisso, dedicação e amor.

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  3. Meu primeiro emprego foi em uma escola particular, era auxiliar de uma professora da educação infantil,onde por acaso ou obra do destino tínhamos uma aluna com síndrome de daw a faixa etária era de quatro a cinco anos , não tínhamos nenhuma dificuldade com ela pois as outras crianças não tinham preconceito algum pelo contrario cuidavam muito bem dela ,como esta fase o mais importante é brincar as aulas tinham que ser bastante divertidas,aprenderam a parte mais importante escrever o nome e conhecer as letrinhas do alfabeto .As dificuldades de um era exatamente a do outro todos tinham o mesmo grau de conhecimento portanto não existia competição.
    Já minha segunda experiência em sala de aula foi no fundamental dois do sexto ao nono ano, neste momento as dificuldades aumentaram, pois estava exatamente na área de maiores problemas,como faltava base a estes alunos tentei dar o melhor de mim, mas existia vários alunos que tinham exatamente a discalculia e tinham total pavor da matemática, acredito que fiz um bom trabalho,primeiro tentei ganhar a confiança deles, a partir disso se mostravam de uma maneira mais fácil de serem trabalhados, as dificuldades eram visíveis mais sabia que não seria a salvadora da pátria mais tentei ajudá-los ao maximo,conversando com os pais,indicando aulas de reforço,lista de exercícios. Como sempre trabalhei na área das exatas me deparei muito com crianças com dificuldade de aprendizagem seja nos cálculos , na leitura ou escrita, mais a três anos atrás estas dificuldades eram vistas como crianças que não gostavam de estudar ou a culpa era dada aos pais que não cobravam bons resultados de seus filhos.
    Hoje graças ao estudo rigoroso sabemos que todas estas dificuldades estão ligadas a alguns problemas sejam estes psicológicos, discalculia, dislexia, e entre outros, podemos identificar e tentar ajudar estas crianças e jovens.

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  4. Pelo o motivo de esta a pouco tempo na educação, não presencie um fato mais relevante, mais o simples fato da falta de desinteresse dos alunos pelos estudos, isso já se torna uma barreira que todos os professores estão enfrentando diariamente em suas salas de aulas. Essa falta de compromisso, desmotivação, por parte dos alunos vem afetados por muitos fatores, principalmente o fator família, os alunos não tem o apoio dos pais em casa, sendo que esse aluno não vai ter motivação de esta no lugar onde sua própria família, não da o incentivo, que esta faltando.

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  5. Há muitas razões para uma criança não conseguir aprender. Algumas têm dificuldades em trabalhar o raciocínio lógico, as habilidades lingüísticas e matemáticas da maneira como são abordadas no currículo escolar formal. A resistência delas em aprender reside em outros fatores. Algumas gostam de aprender de outra forma e, geralmente, as escolas têm dificuldade de lidar com isso. Somente quando forem identificados e explorados os pontos fortes e fracos de cada criança, uma escola ou um professor poderá entender qualquer dificuldade de aprendizado para então trabalhar em conjunto com as famílias fazendo com que essas crianças atinjam todo o seu potencial. Para que isso ocorra de maneira correta cabe favorece ao professor uma especialização adequada para atender a cada dificuldade apresentada na sala de aula só assim seria possível um atendimento correto para os alunos com dificuldade de aprendizagem por uma deficiência apresentada.

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  6. Tentar encontrar e quebrar essas barreiras não é fácil, uma vez que, como estamos lidando com gente e em uma sala de aula em que todos tem um pensamento diferente dos demais, torna-se ainda uma tarefa das mais difíceis. O que pude perceber nesses meses em que estive na sala de aula é a capacidade que os alunos têm de formarem grupo os mais aptos de um lado, os que possuem certa dificuldade do outro e assim vai, o que torna difícil se conseguir os objetivos almejados, uma das soluções mais cabíveis é sempre procurar identificar os que possuem mais afinidade com um determinado assunto e procurar coloca-lo próximo daqueles que têm certas dificuldades em aprender, e assim incentivar a aprendizagem coletiva e a importância do compartilhamento de ideias visando o aprendizado de ambos.
    Entretanto fora estas barreiras inúmeras outras interferem no bom desempenho de nossos alunos, entre as quais o cansaço oriundo de um dia árduo de trabalho o que afeta drasticamente a capacidade de raciocínio principalmente nos que estudam à noite e é por isso que devemos sempre nos adequarmos a estas situações para contorna-las e não afugentar os alunos da escola mostrando-lhe a importância que estar terá em sua vida inteira.

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  7. Devemos identificar barreiras de aprendizagem, observar, coletar informações que são valiosas para entender a performance dos alunos afim de planejar e estabelecer metas.
    Uma metodologia de ensino inclusiva deve ser capaz de garantir que o aluno se sinta motivado para freqüentar a escola e participar das atividades na sala de aula, devemos possuir qualidade curricular e metodológica, e planejar formas de removê-las para que cada aluno seja contemplado e respeitado em seu processo de aprendizagem.
    Não podemos dar aula da mesma forma para alunos diferentes, para grupos com diferentes motivações. Precisamos adaptar nossa metodologia, nossas técnicas de comunicação a cada grupo. Tem alunos que estão prontos para aprender o que temos a oferecer. É a situação ideal, onde é fácil obter a sua colaboração. Alunos mais maduros, que tem base na disciplina ou que tem interesse pela matéria, facilitam nosso trabalho, nos estimulam, colaboram mais facilmente.
    Existem outros que não estão prontos, que são imaturos ou estão distantes das nossas propostas. Procuraremos aproximá-las o máximo que pudermos deles, partindo do que eles valorizam, do que para eles é importante. O professor pode impor sem ser autoritário, sem humilhar, colocando as tarefas de forma clara, calma e justificada. A imposição é um último recurso do professor, não primeiro e único. Sempre que for possível, avançaremos mais pela interação, pela colaboração, pela pesquisa compartilhada do que pela imposição.
    Identificando quais são as barreiras de aprendizagem facilitará a metodologia e o processo ensino-aprendizagem.

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  8. Existem vários fatores que influenciam para a não aprendizagem dos alunos, como a indisposição para estudar, a desmotivação em adquirir conhecimento e também o não comprometimento com seus deveres de cidadão. Muitas vezes a família fica distante contribuindo para a ocorrência desses fatos, conseqüentemente a indisciplina entra em ação, que na minha concepção é um dos mais problemas na educação de hoje.
    Outro problema importante é a capacidade que cada aluno tem de aprender, muitas vezes por não ter tido uma boa base escolar que desenvolvesse sua mente, tendo o aluno um raciocínio lento. Nem todos os alunos aprendem da mesma forma, então os professores precisam se utilizar de outros métodos buscando novos caminhos que facilitem a aprendizagem dos mesmos. Também seria interessante a entrada de monitores nas escolas que apoiassem os professores e dessem suporte aos alunos com dificuldade.

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  9. Acredito que dentre tantas barreiras enfrentadas a que sem duvida é mais vivenciada é a que diz respeito a motivação, pois um ser desmotivado jamais conseguirá mudar a realidade que o cerca. Essa desmotivação por vezes é fruto de uma vivência até então desconhecida por nós educadores. Em uma sala sempre havera o aluno mais retraido que por nós e por parte dos outros é visto como incapaz, distraido, indisciplinado, rebelde ou seja é criado uma certa barreira para cada perfil. Só que a qualquer momento podemos nos surpriender e isso é perceptivel a partir do momento que os desafiamos com uma atividade diferente,inovadora e favoravel a sua realidade. Penso que a cada dia o professor vem tomando o papel não só de formador mais vem tomando muitas vezes o papel dos pais dos alunos que por vezes não assumem o papel que lhes incubem aos filhos. Parto sempre do principio de que o ser humano deve sentir-se sempre motivado a realizar qualquer ação por mais simples que seja, pois as barreiras só existem em nossas mentes. Tudo é uma questão de tempo e acima de tudo dedicação.

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  10. Querer que todos os alunos atinjam os mesmos objetivos com os mesmos meios tem-se revelado ineficaz, dispendioso e cada vez mais excludente. Quando adentramos a sala de aula nos deparamos com inúmeras barreiras, tanto por parte de nossos alunos, que por inumeras vezes se veem desmotivados, sem apoio familiar, sem perspectiva de vida, alguns com suas necessidades especiais. E por parte de nós educadores que por vezes nos deparamos com algumas barreiras que não nos sentimos preparados para enfrentar, tais como a inclusão de alunos com necessidades especiais, que considero um dos grandes desafios para nós. Tentar transformar, melhorar e contribuir para o aprendizado destes alunos, sem termos recebido preparação para tal situação é muito angustiante. Acredito que ao mesmo tempo que temos que ter a inclusão dos alunos em nossas escolas, nós professores devemos estar preparados para recebê-los e dar todo o suporte que precisam.

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  11. São inúmeras barreiras de aprendizagem encontramos hoje na sala de a aula, como os conflitos familiares, os interesses divergentes da escola, são de ordem econômica social e afetiva, mas procuro contornar estes problemas trabalhando de forma a ensinar junto ao educando os conhecimentos que mais lhe interesse, trabalhando a grade curricular ao seu favor, algumas técnicas procuram envolve-los nos leitura complementares, vídeos, seminários e debates sobre tudo utilizando o conhecimento abordado na pratica na vida dos educandos. Nunca tive alunos com deficiência auditiva, visual, mas procuro preparar para acolher estes estudantes, também fazendo algumas capacitações como curso e conversando com um amigo meu, deficiente auditivo que mim ajuda muito com a comunicação básica. A sala de aula de deve ser um espaço de pesquisa como escreve THIOLLENT,1998
    “... um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo”
    O professor deve preocupa-se de levantar dados e analisar o contexto ensino-aprendizagem na sua sala, para desenvolver ações conjuntas com os professores, núcleo gestores e toda comunidade escolar, procurando identificar as principais barreiras à aprendizagem em busca de superá-las e incluir todos os alunos. Onde possa o professor reverter o fracasso escolar em intervenção, potencializando a capacidade de ensinar do professor e de aprender do educando.

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