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terça-feira, 15 de maio de 2012

Tarefa - 3º Encontro - Entendendo as causas do conflito

Texto 1: Charge


Texto 2: Afinal, qual é o problema da educação?
O governo culpa os professores pela má qualidade do ensino, mas não enxerga o verdadeiro problema e tenta resolvê-lo com receitas prontas e acabadas. Os governos criam a progressão continuada, os ciclos, a avaliação contínua, a recuperação paralela, dão um novo sentido ao conceito de escola (a escola aprendente), deu também um novo sentido ao papel do coordenador. Contudo, nenhuma dessas ações surtiu efeito. As avaliações externas como Spaece, Saeb, Prova Brasil demonstram resultados pífios. O governo se exime da culpa e diz que o problema está na formação dos professores.  Desde então tem feito esforços para dar uma melhor formação aos professores através de cursos e de uma prática reflexiva. Para o governo, os problemas educacionais são constantemente reduzidos a questões que podem ser resolvidas no âmbito do indivíduo, do esforço pessoal do professor. O professor é visto como o Messias da educação; é um ser dotado de inesgotável força de vontade que deve estar permanente disposto a se superar no cumprimento de sua missão. O importante é que cada um faça sua parte para que a educação melhore. O que o governo ainda não enxergou, por miopia, é que os problemas da educação são problemas políticos, sociais e culturais. São vários os fatores que levam o aluno a um déficit de aprendizagem. Citaremos apenas alguns deles:
Primeiro, é um problema de política pedagógica, pois institui a progressão continuada, que em termos práticos torna-se progressão automática. O aluno perde a motivação para aprender, pois sabe que não precisará fazer esforços para passar de ano. O professor torna-se impotente diante dessa situação e perde sua autoridade, pois a nota que ele aufere do aluno não tem valor.Em consequência disso, aindisciplina se institucionaliza. A escola torna-se o local do encontro, da amizade, do namoro, da sociabilidade, mas quase nunca do ensino. Outro problema ligado à progressão continuada é fato de as crianças chegarem ao final do primeiro ciclo sem saber ler e escrever ou chegar ao ensino médio analfabetos funcionais, sendo incapazes de interpretar um texto.  Isso ocorre porque o aluno não consegue  aprender novas competências por causa de déficits de aprendizagem em séries anteriores. O aluno sente dificuldade de desenvolver novos esquemas mentais e conhecimentos  necessários exigidos. Dessa forma, ele não consegue assimilar os conteúdos e habilidades necessários para seguir em frente.
Segundo, o problema da educação é também um problema estrutural. A escola pública no Brasil tem um modelo arquitetônico prisional. Michel Foucault, filósofo Francês, já havia estudados os males que este tipo de arquitetura causa ao indivíduo. Para ele, este tipo de arquitetura é uma arquitetura de esquadrinhamento, da observação, da disciplina, do controle, cujo único objetivo e controlar os indivíduos criando seres dóceis e serviçais ao mercado de trabalho. O aluno  da escola pública vive numa prisão. A falta de comprometimento  nos estudos,  a desmotivação, a falta de interesse do aluno é em boa parte criada por esta estrutura prisional, onde as aulas tornam-se monótonas e chatas. Falta  a escola pública  uma estrutura material para que o aluno goste de estudar, como áreas verdes, quadras, equipamentos, salas de estudo, salas de teatro, salas de vídeo, salas de ginástica, biblioteca, materiais para uso em sala de aula, etc.  Um ambiente agradável com uma estrutura impecável é imprescindível para que o aluno aprenda.
Terceiro, o problema da educação é também social. Os problemas educacionais refletem as contradições da própria sociedade. Na base da educação há uma família geralmente carente material e intelectualmente. Pobreza, fome,  falta de trabalho e falta de perspectiva são fatores que minam a educação. O Brasil é um das dez maiores economias do mundo, mas em indicadores sociais ela está ao lado de Botsuana e Moçambique: 30 milhões vivem em estado de miséria; 80 milhões não conseguem consumir as 2240 calorias mínimas exigidas para uma vida normal; 60% dos trabalhadores no Brasil ganham até um salário mínimo. 50% da riqueza concentram-se nas mãos de 10% da população que ganham mais de dez salários. São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, não foge a estes dados. O subemprego é uma realidade da grande maioria das famílias paulistas: faxineiras, camelos, lavadores de carro, pedreiros, pintores, eletricistas ocasionais são comuns. Tais pessoas apresentam baixo nível de consumo e renda e baixo nível educacional sendo incapazes de acompanhar seus filhos e dar uma boa assistência a eles.
Quarto, é um problema de política salarial e de valorização do professor. Os baixos salários, o descaso, o desrespeito, a imposição de políticas pedagógicas; tudo isso somado têm reflexos na educação. Os bons salários de alguns grupos de funcionários públicos, como os de juízes, promotores e políticos é provocado pelo subdesenvolvimento de outros grupos, como o de professores. Para que alguns grupos possam receber melhores salários e acumular patrimônios outros grupos necessitam ser explorados e sacrificados. O acesso aos benefícios está desigualmente repartido. Em conseqüência dos baixos salários e dos descasos com a classe, o professor perde a motivação, não tem prazer em dar aulas, resigna-se, não fazendo um bom trabalho.
Quinto, é um problema cultural, pois a sociedade não faz cobranças à escola. Nas escolas públicas não há colegiados, não há conselhos, não há grêmios escolares. As desvalorizações por parte da sociedade brasileira em relação ao saber e ao conhecimento têm reflexos em toda estrutura educacional. Uma sociedade que não valoriza o conhecimento é uma sociedade sem história, sem memória. A participação da sociedade como um todo nas questões educacionais deve ser o cimento que constrói a nossa cultura, que defende as sociedades locais, que preserve nossa memória e consciência contra as ameaças de grupos, de ideologias e de interesses políticos. A participação da comunidade na escola é imprescindível para melhorar a qualidade do ensino e para gerar a consciência política e reflexiva sobre os fatos.
Como vimos,o problema da  educação não pode se resolvido no âmbito do microcosmo da escola e do esforço individual de cada um. O governo reduz o problema da educação em termos operacionais, ao voluntarismo. “Escola da família”, “amigo da escola”, “escola para todos” são termos que nos mostram que cabe a comunidade e as professores resolver os problemas da educação. A ideia vinculada à TV de um professor esforçado, voluntarioso, feliz, decidido a resolver os problemas da educação não condiz com a realidade.
Por Michel Aires de Souza (adaptado)
Com base no tema abordado,desenvolva um texto dissertativo abordando as indagações pertinentes à nossa realidade educacional.
Que mudanças ocorreram nas ultimas décadas que contribuem para a distorção da função da escola? Quais as consequênciaspara a escola da delegação de responsabilidades inerentes à família ?  Como a família pode ajudar a escola naeducação dos filhos?  Como está a relação do professor com o aluno? Como fica o professor nessa complexidade?

13 comentários:

  1. A família tem mudado bastante nestas ultimas décadas, pois a maioria destas são chefiadas apenas por mulheres, isso vai muito alem do que se pode imaginar afinal a presença materna é bastante importante para a criação dos filhos, mais sabe-se que a presença paterna de uma maneira ou outra impõe um respeito maior e dar uma autoridade dentro o lar.

    Devido esta inversão,ocorrida na família.foi dado a escola a função de educadora e responsável por tudo o que acontece com o aluno, ou melhor a escola agora é pai,mãe,psicóloga,pedagoga,medica responsável pelo o desenvolvimento da sociedade.

    Portanto não cabe somente a escola a função de educar uma sociedade que se encontra em um momento critico onde nenhum valor cultural e humano estão sendo levados em conta,onde somente o que importa são coisas superficiais. E o pior a política do nosso pais também não se preocupam nem um pouco com a educação da população, pois é cômodo para os governantes terem uma sociedade menos pensante pois cobram menos,mais a família também tem a função de ajudar na educação de seus filhos.

    O professor se torna nesta questão um fator decisivo. pois o mesmo precisa ensinar o conteúdo, explicar as regras de boa conduta da escola e da sociedade,entender o aluno por um todo,deste entendimento é que surgem os conflitos entre ambas as partes, pois cabe somente ao professor o conteúdo o que é confundido com a função de psicólogo ,o mesmo precisa entender a realidade de cada aluno o que torna a relação um pouco complicada,devido os conflitos vividos em casa o aluno ao chegar na escola procura vivenciá-los da mesma forma é onde o professor entra em cena tentando mudar esta realidade,neste momento começam os conflitos pois por muitas vezes, somos interpretados de maneira incorreta.

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  2. No mundo da escola existem ideias, pensamentos, sentimentos, etc. elas podem ser expressas por professores, alunos, funcionários, responsáveis e por diretores de escola ou mesmo podem ser trazidos de fora da escola por esses atores. Exemplos “a função do professor é ensinar e a do aluno é aprender”; “professor não pode falar de política na sala de aula”, tudo isso expressa pensamentos disseminados não só na escola, mas em toda a sociedade. Essas ideias prescrevem normas, generalizam o particular, tem discurso lacunar, além de inverter a realidade.
    Portanto a partir do momento que temos alunos com condições diversas de acesso a cultura, ao lazer, aos meios de comunicação, há uma tendência de aqueles que obtêm mais informações e mais formação fora da escola terem um desempenho melhor nas aulas. Nesse sentido, a escola, quando trata todos igualmente, ou melhor, quando usa um padrão de linguagem e ensino que está mais próximo daquele que tem mais acesso aos bens culturais, fica evidente que a instituição escolar incentiva ainda mais o aprofundamento das desigualdades. Sendo assim é importante primeiramente fazermos uma reflexão sobre como os nossos alunos, estão vivendo suas condições materiais de existência, e como elaboram suas ideias sobre este mundo e sobre suas relações com os outros indivíduos sociais.

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  3. Prof: Antônia Eliana

    A responsabilidade de ensinar a ler,escrever,educar para o social foi delegada a escola,como se o aluno não tivesse mais ninguém por ele,mas sabe-se que com essas delegações acontece também a geração de confitos,pois a família precisa educar,dar limites disciplina-los,pois a escola vai ajudá-lo a transformar-se em um cidadão co
    nsciente dos seus direitos e deveres na sociedade.No entanto o que se vê,são professores desmotivados e alunos também, em uma relação fria de desrespeito ao professor,colegas enfim a se próprio.O professor fica se prguntando o que há de errado,muitos lamentam,mas não apresentam solução nenhuma reclamam hoje, amanhã e assim vão vivendo esse dilema. É preciso reflexão e vontade de mudar. É preciso parar de jogar culpa uns nos outros e juntos família, escola e governo trabalharem na mesma sintonia para alcançarmos as metas e os objetivos desejados para o ensino público brasileiro.

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  4. Escola má equipada, professores mal remunerados, alunos que vem de família desestruturada, tudo isso contribuiu para a não eficácia de novos métodos educacionais dificultando assim uma melhor qualidade no ensino. Sabemos que as famílias não tem que ser responsáveis pela escola, mas sim o governo, a família é um complemento no processo educacional dos filhos em parceria com a escola, só que isso nem sempre acontece devido à baixa renda e a falta de instrução dos pais dificultando por um lado o desempenho do aluno. Com a omissão do governo e da família os problemas recaem sobre os professores, fazendo com que a tarefa de ensinar se torne cada vez mais difícil, pois a função do professor é ensinar e não resolver problemas internos e externos da escola. A relação professor e aluno não deve ser uma relação de imposição, mas sim, de cooperação, respeito e de crescimento e o aluno deve ser considerado um sujeito interativo e ativo no processo de construção de conhecimentos.

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  5. A sociedade em que vivemos principalmente a estrutura familiar modificou bastante e junto com ela a concepção da importâcia e função da escola. A escola de hoje recebe diversos papéis e funções que antes cabiam as famílias, como educar, ensinar valores, preparar para a vida não somente no aspecto técnico e científico, mas principalmente no humano. As famílias atuais veem-se no corre corre, o nosso mundo capitalista movimenta hoje, tanto os pais como as mães para o trabalho, deixando os filhos, digo a educação dos filhos para a escola cuidar.
    A escola tenta de certa forma realizar este papel, mas tem aspectos que fogem de seu alcance, principalmente os sociais.
    É de grande importância a participação dos pais na vida estudantil dos filhos, acredito que seja o fator principal para o desenvolvimento e para o sucesso do aluno. Os pais mesmo que as vezes não tenham instrução suficiente para ajudar os filhos nas atividades, podem motivar os filhos a estudar, pesquisar, tirar duvidas com os professores, enfim mostrar que é realmente importante para ele que seu filho estude e aprenda.

    Acredito que a relação do professor e dos alunos, passa por grandes transformações, antes o professor era respeitado, inquestionável, mas não é isto que acontece nos dias atuais, percebemos muitas vezes o descaso com o trato com o professor, os alunos muitas vezes não respeitam o professor.
    O professor tenta desempenhar o seu papel, preparar-se para uma boa aula, mas quando se depara com esta realidade muitas vezes se ve desmotivado, repensa inumeras vezes se era realmente isto que queria para sua vida.
    Nossa educação sempre esta passando por mudanças, tenho fé que muito breve uma revolução na educação seja feita para melhorar a vida de todos que dela fazem parte.

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  6. A Educação tem se desordenado com relação a família - a escola - a sociedade. Vários fatores influenciam o aproveitamento do aluno e para caminharmos para uma escola eficaz é preciso que a família e a escola busquem ações coordenadas, para os problemas serem enfretados e resolvidos. Existem quatro elementos fundamentais para o ato de ensinar: o processo, a matéria, o aluno e o professor, sendo esse último o fator decisivo na aprendizagem, levando em conta a influência que exerce sobre a classe para ministrar as aulas.
    O professor tem que estar sempre aberto às novas experiências, aos sentimentos e aos problemas de seus alunos. É claro que a responsabilidade da aprendizagem está ligada ao aluno, mas essa deve ser facilitada pelo professor levando o aluno à auto-realização.

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  7. A escola assumiu um papel não mais como uma instituição de ensino, mais um local que vai receber público das mais variada, onde temos que deixar de lado muitas vezes a programação de conteúdos escolar, para assumir o possessionamento de pais, aconselhamos, ouvimos, ajudamos das mais diversas maneiras, nesse sentido acolhemos nas escolas não mais alunos de certa forma, mais sim filhos que temos que dar nosso máximo para ajudar a todos, mesmo que muitos rejeite nossa ação, enquanto outro vai acolher de braços aberto fazendo muita diferença para sua vida.

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  8. A Escola eficaz é aquela que, a partir dos recursos disponíveis e atendendo às características da comunidade educativa, consegue um ótimo desempenho acadêmico dos seus alunos de uma forma consistente e continuada.
    Diante de tantos problemas enfrentados perante a sociedade, as escola deve ter parcerias as parcerias com a família, escola e comunidade, promovendo o envolvimento ativo e efetivo de todos na escola e que essa parceria seja bem sucedida.
    Outra característica para uma escola eficaz é quando se tem o desenvolvimento profissional do professor e implica a sensibilização dos professores para a necessidade de se desenvolverem profissionalmente, pois só assim se assegura que a equipe de professores da escola possua conteúdos, procedimentos, conhecimentos, competências, disposições e responsabilidades que lhes permitem ajudar todos os estudantes a conseguirem atingir níveis de excelência.
    Quando a escola tem a participação de toda comunidade educativa, todos em busca de promover o aprendizado escolar, no rumo da educação, com dedicação e amor, com certeza os resultados serão os melhores.

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  9. O governo só se esqueceu de que cada pessoa principalmente os jovens têm pensamentos diferentes, tentar colocar a culpa em cima dos professores é fácil, o que o governo não sabe é que disponibilizar escolas de qualidade e bem estruturadas e com professores qualificados não é sinônimo de aprendizado por parte dos alunos, principalmente os que são oriundos de escolas públicas, uma vez que este não tem objetivos ou perspectivas de melhorias quando terminam os estudos secundários, uma vez que a sociedade em que vivemos é repleta de barreiras que dificultam a entrada do jovem na sociedade, o que leva a muitos a não valorizar a educação escolar e partir de imediato aos trancos e barrancos tentar saciar a sede de consumismo emanada pela sociedade capitalista que vivemos.
    Elucidar os problemas oriundos de indisciplina em uma sala de aula é os mesmo que decifrar os hieróglifos egípcios uma vez que são tantas as causas o que torna o tema em questão muito complexo, mas que podem ser contornados procurando compreender cada caso de indisciplina em questão, uma vez que são muitos os casos como a falta de interesse em determinado assunto, a falta de convívio familiar ocasionados pela desestruturação das famílias e as barreiras impostas pela sociedade, assim, como o fácil acesso ás drogas psicotrópicas com o intuito de buscar o prazer imediato ou mesmo de tentar fugir das barreiras impostas aos jovens pela sociedade que em muitas vezes são gritantes.
    Mas cabe a escola procurar quebrar essas barreiras e devolver aos jovens os valores éticos e morais, trabalhando em conjunto com suas famílias e a sociedade de um modo em geral, com o intuito de promover a socialização e consequentemente diminuir a indisciplina nas escolas.
    Mesmo que como vasto avanço que a educação brasileira teve nos últimos anos o que se observa é um certo retrocesso no papel que cabe a escola, uma vez que a sociedade de modo geral depositou nas escolas todas as fixas na arte de educar os seus filhos e que cabe único e exclusivamente a escola, e este é um paradigma que tem que ser quebrado, pois a educação cabe a todos, e não só à escola. Pois é a união entra escola, família e sociedade que se pode chegar a um consenso sobre o real significado da palavra educação.

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  10. Nas ultimas décadas, aconteceram varias mudanças que modificaram a metodologia de trabalho na escola e as funções a elas atribuídas. Na atualidade as escolas exercem várias funções que antes era de responsabilidade dos pais, tal como educar e mostrar o caminho que seu filho deve seguir para obter sucesso profissional em sua vida. Varias famílias vão trabalhar e esquecem os estudos de seus filhos, deixando esta enorme responsabilidade para a escola, que por sua vez precisa medir esforços para incentivar o aluno a estudar. Muitas vezes o corpo docente da escola não consegue atingir o aluno para que ele siga o melhor caminho, assim o aluno perde o rumo nos estudos e não consegue mais voltar e muitas cai na marginalização. Portanto a família é de grande importância para a formação estudantil e social de seu filho.

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  11. Diante deste contexto, a instituição escolar não pode se omitir, mas sim, cumprir com com a sua verdadeira função política - social, buscando meios para sanar tais realidades, sem descaracterizar seu caráter educativo: ensino - aprendizagem como instrumento mediador nesse processo. Há uma crise, e esta atinge a todos. E jogando a peteca para um e para outro, não se resolve o problema. A partir do momento em que as instituições educacionais e suas secretarias inserirem projetos para dialogar de forma mais coerente com as famílias; juntos traçarem seus objetivos, ai sim teremos um diagnóstico mais preciso de que a escola está ou não operante.

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  12. As mudanças percebidas até então não são muitas. Somos frutos de um ensino antes resistente e autoritário.
    Ainda hoje continuamos a bater na mesma tecla, com um ensino também ainda muito resistente só que pautado e sempre buscando resultados rápidos que têm como objetivo principal não a melhoria do ensino mais a busca incessante pelo o cumprimento de metas. As metas são por vezes alcançadas mas, isso não quer dizer que o rendimento e o ensino foi eficaz. Não se pode colocar a culpa somente no sistema, pois ao fazer isso estaremos omitindo uma culpa que também é nossa, da escola e da família que deve manter-se a todo momento atualizada quanto ao ensino.
    Os professores recorrem aos pais quando se sentem frustradas e impotentes quando os estudantes apresentam dificuldades de aprendizagem e ou de comportamento, com as quais elas não conseguem lidar, culpam a família a ausência dos pais pelas dificuldades dos estudantes porque têm sido culpadas (implícita ou explicitamente) pelas autoridades escolares, pela mídia e até pelos próprios pais e mães pelas deficiências do ensino e pelo fracasso escolar. Só que muitos dos pais querem deixar para a comunidade escolar um papel que é deles e que só eles têm a obrigação de resolver. Enfim, o processo de aprendizagem só se fará mais amplo quando todos se unirem a fim de muda-lo, pois enquanto isso não acontecer iremos a cada dia nos distanciando de nosso proposito e dando corte na continuidade de uma politica social favorável a todos que precisam.
    Outro importante fator capaz de mudar a realidade do ensino é a relação professor com aluno, pois toda e qualquer boa relação começa antes de mais nada com um dialogo pautado pelo respeito forte aliado , capaz de deixar as coisas mais fáceis de serem resolvidas na sala e na escola de forma geral. A falta do dialogo em sala de aula é a cada dia um forte agravante nas relações não só de alunos com professores mais de alunos com alunos. Tudo isso fruto de uma cultura familiar escassa de pais que por vezes não mantém um dialogo em casa e que acaba por gerar nos filhos uma indisciplina difícil de lidar e manter na escola. Resta então ao professor a dura e complexa tarefa de não impor a disciplina, mas conseguir mantê-la de maneira favorável e racional a realidade desse aluno otimizando seu bem estar dos demais alunos e acima de tudo da comunidade escolar.

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  13. A escola no tempo atual tem o papel de ensinar os alunos, passa também a educar, onde esta função era da família, que abdica deste papel, por diversos problemas e se omite da vida acadêmica de seus filhos, causando o primeiro caos no sistema educacional e social. A parceria escola e família tem melhor chance de alcançar uma melhor qualidade do ensino e para gerar a consciência política e reflexiva sobre os fatos na construção de um mundo melhor. A situação professor e aluno por algumas vezes conflitante e o educador procura driblar os problemas que entrava o aprendizado e procura conduzir o educando para construção do conhecimento, onde fica a desejar a presença da família para que possa alcançar o objetivo que é alcançar o sucesso na vida dos educandos.
    O professor que é visto como o Messias da educação; é um ser dotado de inesgotável força de vontade que deve estar permanente disposto a se superar no cumprimento de sua missão que o educando alcance o sucesso na vida acadêmica e profissional e como agente atuante da cidadania e construção de um mundo mais justo e que os mesmo solucione os problemas cultura, social e ambiental da atualidade.

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